Cumplicidade. Como eu gosto dessa
palavra e de tudo que ela representa.
Porque ela me lembra o sorriso
dele, assim, meio bobo, sem motivo. Um sorriso em resposta ao meu.
Porque pra arrancar um sorriso
dele, basta eu sorrir também.
E aquele abraço com cara de paz. E
aquele olhar que diz tudo sem dizer.
Assim mesmo. Amor clichê. Desses
que deixam a gente meio patética diante de todo mundo, mas tão feliz por dentro.
E aí a gente se pega fazendo rimas e se enxergando na poesia mais doce. E tudo é
rosa, e tem forma de coraçãozinho...
E aí a padaria faz lembrar ele e
das nossas madrugadas comendo pão doce e dando risada depois da balada. O muro
do vizinho também, porque é lá que ele rouba flores pra trazer pra mim. O garoto
com o violão. O casalzinho do prédio. A senhorinha que sempre pergunta cadê o
namorado.
O dia cinza que fica multicolorido
assim que ele aparece na porta de casa.
O cheirinho dele que ficou no meu
edredom. E o livro que ele esqueceu na minha estante.
As músicas que ele mais gosta e eu
não canso de ouvir. O gol do time dele, que também arranca dele o sorriso mais
lindo. E ele. Do jeito que ele é. Pedindo colo. Me dando colo. Me acordando e me
colocando pra dormir. E pra sonhar. Dormindo e acordada.
Ele. Tão cheio de manias, igual a
tantos outros caras, e tão único. Essencial. Especial.
Um presente lindo que a vida me
deu, pra adoçar os meus dias.
Sem comentários:
Enviar um comentário