“Um certo dia um homem esteve aqui...”
Ansiosamente esperado,
Desesperadamente perseguido,
Gloriosamente educado.
“Sua voz falava só de amor”
Veio trazer a Lei do Amor
O Pai-Mãe de Amor, de
Amor incondicional
“Todo gesto seu era de amor”
Não só palavras, mas atos.
Amar a todos, inclusive os inimigos,
Perdoar a todos pois: “eles não sabem o que fazem”.
“E paz, ele trazia no coração”
E a todos, a paz do Senhor deixava,
Na paz do Senhor ele morreu,
Na paz do Senhor ele renasceu.
E o que aprendemos com Ele?
Aprendemos a repetir suas palavras e a declamar sua poesia...
Aprendemos a cobrar dos outros seus mandamentos...
Mas quantos de nós falamos somente de amor?
Quantos de nós atuamos somente em nome do amor?
Quantos de nós temos a paz do Senhor no coração?
“Ajunteis tesouros que nem as traças nem a ferrugem consomem”
Mas seguimos nossa febre consumista de nosso regime capitalista.
“Buscai o reino de Deus e tudo isso virá em acréscimo”
Mas seguimos achando que a real busca do homem é uma busca por alimento, roupa e abrigo.
Quem sou eu? De onde vim? Para que estou vivo e consciente disso?
Transformamos a data escolhida para refletir sobre as palavras Dele
Em uma vil e farta festa consumista de troca de presentes.
Mas no outro dia seguimos com nossas práticas religiosas
Numa tentativa vã de abrandar nossas culpas.
Porque não se reflete sobre a vida, sobre a nossa vida?
Porque não se reflete sobre o que podemos fazer pelo outro?
Porque não nos juntamos para fazer algo de nobre?
Do que temos medo?
Do que temos vergonha?
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